poesia - não tire de mim a democracia
autora Vera Martins Itajai
Não substime minha inteligência
Não pise na minha grama...
Não pise encima da minha dignidade
Não corte minhas arvores...
Não me desfavoreça naquilo que me é de direito
Não polua o ar que respiro...
Minha integridade não é manipulável
Não tire de mim a democracia...
Não desmoralize minha personalidade
Não jogue seu lixo nos rios...
Só porque não concordo com sua maneira de pensar
Não menospreze minha existência...
Não tire de mim as florestas, elas são o ar que eu respiro...
Esse seu jeito narcísico autoritário está fora de época
Não tire de mim os pássaros...só eles sabem encantar...
Só porque não corro atraz dos mesmos interesses
Se achando o bam bam bam do pedaço, é mesmo um fiasco
Não tire de mim os animais, selvagens...somos...
A vida tem seus revezes, quem viver verá
Não tire de mim a água pura, é meu alimento
Não deixo secar minh'alma, ela tem sede de se alimentar
A escola da vida é redonda,
O mundo é uma grande roda gigante, que gira em círculos
Hoje está em cima, amanhã embaixo está
E, embaixa, fica arrogância e cínica prepotência
Com esse autoritarismo selvagem e vulgar
Essa é a lei da vida, tudo que sobe, um dia desce...
Não venha querer desestabilizar, com a volta da ditadura
Minha liberdade de expressão não é joguete em suas mãos
Só pensando em tirar vantagens...
Jogando com seus perversos interesses
Hoje, tudo que tem aparência de sólido...
Um dia, tudo desmancha no ar...e cai!
Não substime minha inteligência
Não pise na minha grama...
Não pise encima da minha dignidade
Não corte minhas arvores...
Não me desfavoreça naquilo que me é de direito
Não polua o ar que respiro...
Minha integridade não é manipulável
Não tire de mim a democracia...
Não desmoralize minha personalidade
Não jogue seu lixo nos rios...
Só porque não concordo com sua maneira de pensar
Não menospreze minha existência...
Não tire de mim as florestas, elas são o ar que eu respiro...
Esse seu jeito narcísico autoritário está fora de época
Não tire de mim os pássaros...só eles sabem encantar...
Só porque não corro atraz dos mesmos interesses
Se achando o bam bam bam do pedaço, é mesmo um fiasco
Não tire de mim os animais, selvagens...somos...
A vida tem seus revezes, quem viver verá
Não tire de mim a água pura, é meu alimento
Não deixo secar minh'alma, ela tem sede de se alimentar
A escola da vida é redonda,
O mundo é uma grande roda gigante, que gira em círculos
Hoje está em cima, amanhã embaixo está
E, embaixa, fica arrogância e cínica prepotência
Com esse autoritarismo selvagem e vulgar
Essa é a lei da vida, tudo que sobe, um dia desce...
Não venha querer desestabilizar, com a volta da ditadura
Minha liberdade de expressão não é joguete em suas mãos
Só pensando em tirar vantagens...
Jogando com seus perversos interesses
Hoje, tudo que tem aparência de sólido...
Um dia, tudo desmancha no ar...e cai!
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