poesia - Tedio astral
autora Vera Martins Itajaí
Descobri no tédio
A existência
De noites sem fim
De solidão refletida
Juntar forças pra recomeçar do zero
Retomar a vida partida ao meio fio
Sedimentar o novo asfalto
Não correr alto
A sina é subsistir
A velocidade dos dias
Viver a inércia espera
Dos sentidos convexos
Medito no que fariam os deuses perplexos
A conversão da emoção em razão faz milagre
A conjunção dos astros
Me prometem saída
O mal é esse inferno astral luar convergindo
Ah! Esse signo que me influencia os sentidos
Meu ascendente faz a diferença de um amigo
Sonhar vivendo ilusões...de liberdade
A parte boa da vida os astros vão me revelar
Um pé no chão outro no sotão
Sem nexo esse tedio astral
Fonte:somostodosum.com.br/foto
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